Sunday, September 2, 2007
Friday, August 31, 2007
o caminho do meio
O meu caos no passeio da Almirante Reis,
o homem caído no chão ao contrário,
a dor do homem esparramada de barriga
para baixo, a marcha do mundo indiferente,
o homem a doer está vivo e basta-lhe.
Sou o homem caído, sou a dor que lhe enche
o peito desde ontem, sou os outros homens,
sou as mulheres deles a passar com sacos de
supermercado cheios de gordura e açúcar,
sou a alarvidade deles, uma besta.
Quando o homem se levantar seguirei caminho
com ele, sou a sombra. Sou a sombra de mim
própria que já não sei ser, sou essa que sou
também para ti. E nada nessa representação
de mim me aproxima do caminho do meio.
Monday, August 13, 2007
Saturday, July 28, 2007
Monday, July 23, 2007
Sunday, July 22, 2007
Tuesday, July 17, 2007
Monday, July 16, 2007
Sunday, July 15, 2007
Thursday, July 12, 2007
Annie Sprinkle fotógrafa
- "She started out as a cashier in a porn theater. Once she saw the film for which she sold tickets, she became curious about having sex on camera. After drifting in and out of prostitution, she eventually became a hard core actress. She then went on to become an author, performance artist and a lecturer on sexual matters."
Wednesday, July 11, 2007
annie sprinkle II
Quem viu o show da annie porno star à muitos anos atrás no Festival do Atlântico?
( reprise post desaparecido)
Tuesday, July 10, 2007
Sunday, July 8, 2007
MAGIC
Tenho um fascínio grande por esses surpreendentes performers que são os malabaristas, os contorcionistas, trapezistas, homens-estátua, e também pelos ilusionistas (embora diferentemente) e tudo o que respeita à prestidigitação. Isto apesar de nunca ter sido uma grande espectadora de circo (talvez por causa dos palhaços de circo, que nunca me fizeram rir). É um fascínio sem história, qualquer coisa de que me vou esquecendo de falar, e quando de repente dou por mim a mencioná-los, os meus amigos olham-me espantados, dir-se-ia que não me vêem nesse lugar simbólico, ou que me acham velha demais para me interessar por essas coisas, ou intelectual demais, o que ainda é pior.
E contudo, um mágico e a sua assistente é a possibilidade de dupla mais sexy que conheço. Aquela suspeição permanente, de que há entre o ilusionista e a sua partenaire mais do que uma mão cheia de truques e umas coreografias (às vezes as partenaires parecem aquelas assistentes dos concursos de televisão que mostram os prémios que os concorrentes poderão ganhar se tiverem sorte como o caraças). Aquela dúvida, reforçada pela notória cumplicidade entre o prestidigitador e a sua assistente, dúvida quanto à verdadeira extensão da relação entre os dois, dúvida quanto à natureza dos sentimentos que terão um pelo outro - dúvida. É essa incerteza que mantém aquela tensão, enquanto o mágico faz sair coisas das mangas da camisa, ou mesmo das mãos, nos casos em que o mágico é mesmo bom - e a partenaire dança ao lado ou atrás dele, de fato de banho e collants. Dúvida também quanto ao modus faciendi dos truques, e será que a assistente sabe ou não perfeitamente como é que o mágico engana o público, e tal, e tal. Dúvida. Irá a assistente sozinha para casa depois do final do espectáculo? Terá marido e filhos, e gente à espera dela em casa? E o mágico? Terá uma vida lá fora?
Há um mágico que adoro: o que num pequeno filme da trilogia "Histórias de Nova Iorque" (do próprio W. Allen, se bem me lembro) faz desaparecer a mãe do Woody Allen, que da plateia passa para uma caixa daquelas de cortar o espectador ao meio, e depois para o céu de Nova Iorque - onde se dedicará àquela que é a sua actividade preferida: mostrar fotos do filho quando era pequenino, aos transeuntes de Nova Iorque, neste caso.
E contudo, um mágico e a sua assistente é a possibilidade de dupla mais sexy que conheço. Aquela suspeição permanente, de que há entre o ilusionista e a sua partenaire mais do que uma mão cheia de truques e umas coreografias (às vezes as partenaires parecem aquelas assistentes dos concursos de televisão que mostram os prémios que os concorrentes poderão ganhar se tiverem sorte como o caraças). Aquela dúvida, reforçada pela notória cumplicidade entre o prestidigitador e a sua assistente, dúvida quanto à verdadeira extensão da relação entre os dois, dúvida quanto à natureza dos sentimentos que terão um pelo outro - dúvida. É essa incerteza que mantém aquela tensão, enquanto o mágico faz sair coisas das mangas da camisa, ou mesmo das mãos, nos casos em que o mágico é mesmo bom - e a partenaire dança ao lado ou atrás dele, de fato de banho e collants. Dúvida também quanto ao modus faciendi dos truques, e será que a assistente sabe ou não perfeitamente como é que o mágico engana o público, e tal, e tal. Dúvida. Irá a assistente sozinha para casa depois do final do espectáculo? Terá marido e filhos, e gente à espera dela em casa? E o mágico? Terá uma vida lá fora?
Há um mágico que adoro: o que num pequeno filme da trilogia "Histórias de Nova Iorque" (do próprio W. Allen, se bem me lembro) faz desaparecer a mãe do Woody Allen, que da plateia passa para uma caixa daquelas de cortar o espectador ao meio, e depois para o céu de Nova Iorque - onde se dedicará àquela que é a sua actividade preferida: mostrar fotos do filho quando era pequenino, aos transeuntes de Nova Iorque, neste caso.
Friday, July 6, 2007
Thursday, July 5, 2007
porno art?
Quem viu o show da annie porno star à muitos anos atrás no Festival do Atlântico?
( não sei quem me convidou para este blog, mas gosto disto!)
Wednesday, July 4, 2007
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